terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Política Ambiental do Governo 2010-2013

A política de Ambiente dos próximos quatro anos em Portugal terá como “prioridade imediata” responder ao impacto das alterações climáticas, no quadro do Protocolo de Quioto.

Nesse sentido, o Executivo propõe-se adoptar “medidas de reforço” do Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) para reduzir as emissões poluentes até 2012, ano a partir do qual se definirá um PNAC de segunda geração.

Além de continuar a desenvolver este e outros instrumentos de protecção ambiental, como os planos para a melhoria da qualidade do ar e a Estratégia de Compras Públicas Ecológicas, o Governo quer rever a Lei de Bases do Ambiente e reforçar as acções de fiscalização e inspecção.

No domínio de resíduos sólidos, a palavra de ordem será prevenção, seguida de valorização, prevendo-se, por exemplo, as revisões do regime jurídico de gestão de embalagens e resíduos de embalagens e da licença da sua entidade gestora.

Em relação à biodiversidade, o Governo pretende “consolidar a salvaguarda da Rede Natura”, rever os planos de ordenamento das áreas protegidas que ainda não passaram por este processo e desenvolver um novo sistema de gestão e financiamento das áreas protegidas e classificadas.

Para tal, haverá um reforço das parcerias com as entidades que estão no terreno, como autarquias, produtores florestais e agrícolas, empresas ou associações de defesa do Ambiente.

Já este ano, o Governo compromete-se a iniciar a revisão da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade.

A nível de recursos hídricos, algumas das novidades prendem-se com a elaboração e o “início de implementação” dos planos de estuários do Douro, Vouga, Mondego e Tejo, da segunda geração de Planos de Ordenamento da Orla Costeira e do Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo.

Depois dos Polis "dar-se-á atenção à requalificação dos rios portugueses”, acrescenta o Governo, referindo que a valorização fluvial vai implicar um reinvestimento dos dividendos decorrentes da aplicação dos princípios do utilizador e poluidor-pagador.

Também ao nível dos serviços de água haverá novas medidas: o plano estratégico nacional de áreas residuais será “reavaliado”, as entidades gestoras do sector de abastecimento público serão reguladas e vai ser lançada uma Parceria Portuguesa para a Água. Esta plataforma servirá para “conjugar os esforços de empresas, universidades, centros de investigação, associações profissionais do sector e administração pública na projecção da tecnologia e das solucionais institucionais portuguesas no mundo”.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Governo e Nissan negam negociações sobre fábrica para produzir o Leaf

O Governo diz não ter sido contactado até agora pela Nissan para a eventual instalação de uma fábrica em Portugal para produzir o novo carro eléctrico da marca, o Leaf, "mas não ficará surpreendido, face à aposta forte do país na introdução do veículo eléctrico, que isso venha a acontecer".

A posição do Ministério da Economia, transmitida ao PÚBLICO, surgiu após notícias de um alegado interesse de Portugal na produção do Leaf.

Segundo o site electric.co.uk, o secretário-geral da Associação Europeia de Construtores Automóveis, Ivan Hodac, foi ao Reino Unido dizer que a fábrica de Sunderland, da Nissan, com mais de três mil trabalhadores, está a concorrer contra Portugal, para produzir o Leaf e que o programa português da rede nacional de abastecimento para esta nova geração de veículos está a desenvolver-se mais depressa.

Fonte oficial da Nissan Portugal afirmou ao PÚBLICO que a marca mantém o plano de arrancar a produção mundial do seu novo carro eléctrico em três países: Japão, EUA e Reino Unido. Para a mesma fonte, a hipótese de uma nova fábrica, "nesta altura, não faz sentido".

Os três locais mencionados são unidades já em funcionamento, cujas respectivas linhas de produção passarão também a acolher o novo modelo. E Sunderland é, para a Nissan, a "escolha lógica" para abastecer o mercado europeu.

Um projecto de raiz é considerado inexequível porque as baixas produções previstas de início não permitirão elevados custos de amortização que encareceriam o veículo, por outro lado, o tempo necessário à instalação de uma nova fábrica ultrapassa o calendário de produção do Leaf, que arranca no fim deste ano.

A mesma fonte deixa, contudo, em aberto a possibilidade de a marca considerar, "a médio prazo, a construção de uma fábrica na Europa só para os carros eléctricos", caso o volume real de vendas o venha a justificar.

Fonte: Público

Ambiente revê Lei de Bases e lança nova Parceria para a Água

A revisão da Lei de Bases do Ambiente, a criação de um novo sistema de gestão e financiamento das áreas protegidas e o lançamento da Parceria Portuguesa para a Água integram a política ambiental do Governo para 2010-2013.

Segundo as principais linhas das Grandes Opções do Plano para esse período, a que a Lusa teve acesso, a política de Ambiente dos próximos quatro anos ficará marcada pela “continuidade” face à última legislatura, tendo como “prioridade imediata” responder ao impacto das alterações climáticas, no quadro do Protocolo de Quioto.

Para cumprir esse objectivo, o Executivo propõe-se adoptar “medidas de reforço” do Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) para reduzir as emissões poluentes até 2012, ano a partir do qual se definirá um PNAC de segunda geração.

Além de continuar a desenvolver este e outros instrumentos de protecção ambiental, como os planos para a melhoria da qualidade do ar e a Estratégia de Compras Públicas Ecológicas, o Governo quer rever a Lei de Bases do Ambiente, que “data de 1987 e carece de actualização”, e reforçar as acções de fiscalização e inspecção.

No domínio de resíduos sólidos, a palavra de ordem será prevenção, seguida de valorização, prevendo-se, por exemplo, as revisões do regime jurídico de gestão de embalagens e resíduos de embalagens e da licença da sua entidade gestora.

Governo quer rever estratégia nacional da conservação

Outra das prioridades até 2013 será a conservação da natureza e da biodiversidade, no âmbito da qual se pretende “consolidar a salvaguarda da Rede Natura”, rever os planos de ordenamento das áreas protegidas que ainda não passaram por este processo e desenvolver um novo sistema de gestão e financiamento das áreas protegidas e classificadas.

Para tal, haverá um reforço das parcerias com as entidades que estão no terreno, como autarquias, produtores florestais e agrícolas, empresas ou associações de defesa do Ambiente.

Já este ano, o Governo compromete-se a iniciar a revisão da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade.

A nível de recursos hídricos, algumas das novidades prendem-se com a elaboração e o “início de implementação” dos planos de estuários do Douro, Vouga, Mondego e Tejo, da segunda geração de Planos de Ordenamento da Orla Costeira e do Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo.

“Depois de um Polis para as cidades e de um Polis para o litoral, dar-se-á atenção à requalificação dos rios portugueses”, acrescenta o Governo, referindo que a valorização fluvial vai implicar um reinvestimento dos dividendos decorrentes da aplicação dos princípios do utilizador e poluidor-pagador.

Também ao nível dos serviços de água haverá novas medidas: o plano estratégico nacional de áreas residuais será “reavaliado”, as entidades gestoras do sector de abastecimento público serão reguladas e vai ser lançada uma Parceria Portuguesa para a Água. Esta plataforma servirá para “conjugar os esforços de empresas, universidades, centros de investigação, associações profissionais do sector e administração pública na projecção da tecnologia e das solucionais institucionais portuguesas no mundo”.
Fonte: Público

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2010 - Ano Internacional da Biodiversidade

Espera-se que o ano 2010 consiga unir o planeta tendo em vista a preservação da biodiversidade. Esta expressão, tão comum actualmente, adquiriu força após o aumento da sua utilização por biólogos, ambientalistas, políticos, etc, sobretudo após 1986. Tal facto coincidiu com o crescimento das preocupações pela extinção de algumas espécies.

O Ano Internacional da Biodiversidade constitui uma iniciativa global que tem como principal missão consciencializar toda a população para a importância desta temática. E com isso, incorporar princípios mais positivos (ou "mais amigos" da preservação da diversidade biológica) em todas as actividades humanas. Incluindo as económicas.

2010 será portanto sinónimo de biodiversidade. E tudo em prol de um desenvolvimento mais sustentável para o Planeta.

A cerimónia de lançamento desta iniciativa das Nações Unidas decorrerá dia 11 no Museu de História Natural de Berlim.

Texto do Ambiente & Qualidade de Vida