Durante o Verão, o Dispositivo Operacional terá, pronto a actuar, um efectivo de 9800 elementos, mulheres e homens, profissionais e voluntários, empenhados em dar o seu melhor, que serão apoiados por mais de 2000 viaturas e 56 meios aéreos
Tendo o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais entrado no início deste mês no seu período mais crítico – a Fase Charlie – importa recordar que os incêndios florestais constituem a principal ameaça à sustentabilidade e desenvolvimento do sector florestal em Portugal.
O Governo, consciente das consequências sociais, ambientais e económicas dos incêndios florestais, assumiu o compromisso com a sociedade portuguesa de mitigar este flagelo. E foi com esse desiderato que definiu como prioridade, logo após os incêndios de 2005, o desenvolvimento de uma política sustentável para a Defesa da Floresta Contra Incêndios.
E hoje, no final da legislatura, é com agrado que reconhecemos a grandeza da dimensão do trabalho desenvolvido. Foi construída uma política responsável, erguida com a colaboração dos vários agentes de Protecção Civil. Um virar de página face ao passado.
“Portugal a arder…”, “A Guerra do Fogo!”, “O que falhou no combate aos incêndios?”, “Durão temeu que o desastre se propagasse ao litoral”, “Inferno – Fogo sobre Portugal”, eram frases que faziam manchetes e abriam os noticiários em 2003.
Nesse verão fatídico, assistimos a um pais em caos, a um Governo que quando meio Portugal já ardia via o seu primeiro-ministro, José Manuel Durão Barroso afirmar que “há meios suficientes no terreno”. Um dia depois, à saída de uma reunião de urgência do Conselho de Ministro declarava o “estado de calamidade pública”. A tal “política de verdade” que o PSD tanto apregoa…
Felizmente, o Governo mudou. Hoje, fruto da acção governativa, os portugueses sabem que podem contar com uma Protecção Civil moderna e organizada. Hoje, a população portuguesa encara com optimismo a luta contra os incêndios florestais.
Os portugueses sabem, sobretudo, que o sucesso da política do Governo resultou de reformas institucionais e legislativas responsáveis. A aposta no profissionalismo, na organização do sistema, na coordenação e na instituição do comando único na prestação do socorro, foram decisões cruciais para os bons resultados alcançados.
Neste processo, merece ser sublinhada a forma exemplar como a secretária de Estado da Protecção Civil, na prossecução do Programa do Governo, soube gerir o processo de criação das equipas de intervenção permanente sem minimizar o papel do voluntariado, a quem devemos muito e que em nosso entender está finalmente a ganhar uma nova dimensão, conducente a um associativismo humanitário cada vez mais forte no seio da sociedade civil. Neste momento estão protocoladas 135 equipas, num total de 675 efectivos. O PS prometeu, o Governo cumpriu!
Os deputados da Assembleia da República, que nesta legislatura fiscalizaram e acompanharam de perto a política do Governo nesta área, quer nas comissões parlamentares quer no terreno, puderam verificar a mudança operada nestes quatro anos. Os três relatórios publicados são claros quanto a essa avaliação positiva.
De facto, Portugal está hoje melhor preparado para enfrentar os incêndios florestais. Melhor preparado, porque reforçou a capacidade de resposta com mais Equipas de Intervenção Permanente, mais “Canarinhos” na Força Especial de Bombeiros e mais elementos no Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR. Melhor preparado, porque programou atempadamente o dispositivo e o seu faseamento. Melhor preparado porque dotou o Dispositivo Integrado de Combate aos Incêndios Florestais de meios de comunicação e reforçou a capacidade de coordenação da gestão por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Durante o Verão, o Dispositivo Operacional terá, pronto a actuar, um efectivo de 9800 elementos, mulheres e homens, profissionais e voluntários, empenhados em dar o seu melhor, que serão apoiados por mais de 2000 viaturas e 56 meios aéreos.
Temos plena consciência que o combate aos incêndios florestais é uma missão complexa (e este Verão, em particular, não se adivinha fácil), mas o Governo e a política que tem implementado neste domínio são merecedores da nossa inteira confiança.
Portugal sem fogos, depende de todos!
Carlos Lopes
Deputado do PS
Acção Socialista, 14 de Julho de 2009
Tendo o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais entrado no início deste mês no seu período mais crítico – a Fase Charlie – importa recordar que os incêndios florestais constituem a principal ameaça à sustentabilidade e desenvolvimento do sector florestal em Portugal.
O Governo, consciente das consequências sociais, ambientais e económicas dos incêndios florestais, assumiu o compromisso com a sociedade portuguesa de mitigar este flagelo. E foi com esse desiderato que definiu como prioridade, logo após os incêndios de 2005, o desenvolvimento de uma política sustentável para a Defesa da Floresta Contra Incêndios.
E hoje, no final da legislatura, é com agrado que reconhecemos a grandeza da dimensão do trabalho desenvolvido. Foi construída uma política responsável, erguida com a colaboração dos vários agentes de Protecção Civil. Um virar de página face ao passado.
“Portugal a arder…”, “A Guerra do Fogo!”, “O que falhou no combate aos incêndios?”, “Durão temeu que o desastre se propagasse ao litoral”, “Inferno – Fogo sobre Portugal”, eram frases que faziam manchetes e abriam os noticiários em 2003.
Nesse verão fatídico, assistimos a um pais em caos, a um Governo que quando meio Portugal já ardia via o seu primeiro-ministro, José Manuel Durão Barroso afirmar que “há meios suficientes no terreno”. Um dia depois, à saída de uma reunião de urgência do Conselho de Ministro declarava o “estado de calamidade pública”. A tal “política de verdade” que o PSD tanto apregoa…
Felizmente, o Governo mudou. Hoje, fruto da acção governativa, os portugueses sabem que podem contar com uma Protecção Civil moderna e organizada. Hoje, a população portuguesa encara com optimismo a luta contra os incêndios florestais.
Os portugueses sabem, sobretudo, que o sucesso da política do Governo resultou de reformas institucionais e legislativas responsáveis. A aposta no profissionalismo, na organização do sistema, na coordenação e na instituição do comando único na prestação do socorro, foram decisões cruciais para os bons resultados alcançados.
Neste processo, merece ser sublinhada a forma exemplar como a secretária de Estado da Protecção Civil, na prossecução do Programa do Governo, soube gerir o processo de criação das equipas de intervenção permanente sem minimizar o papel do voluntariado, a quem devemos muito e que em nosso entender está finalmente a ganhar uma nova dimensão, conducente a um associativismo humanitário cada vez mais forte no seio da sociedade civil. Neste momento estão protocoladas 135 equipas, num total de 675 efectivos. O PS prometeu, o Governo cumpriu!
Os deputados da Assembleia da República, que nesta legislatura fiscalizaram e acompanharam de perto a política do Governo nesta área, quer nas comissões parlamentares quer no terreno, puderam verificar a mudança operada nestes quatro anos. Os três relatórios publicados são claros quanto a essa avaliação positiva.
De facto, Portugal está hoje melhor preparado para enfrentar os incêndios florestais. Melhor preparado, porque reforçou a capacidade de resposta com mais Equipas de Intervenção Permanente, mais “Canarinhos” na Força Especial de Bombeiros e mais elementos no Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR. Melhor preparado, porque programou atempadamente o dispositivo e o seu faseamento. Melhor preparado porque dotou o Dispositivo Integrado de Combate aos Incêndios Florestais de meios de comunicação e reforçou a capacidade de coordenação da gestão por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Durante o Verão, o Dispositivo Operacional terá, pronto a actuar, um efectivo de 9800 elementos, mulheres e homens, profissionais e voluntários, empenhados em dar o seu melhor, que serão apoiados por mais de 2000 viaturas e 56 meios aéreos.
Temos plena consciência que o combate aos incêndios florestais é uma missão complexa (e este Verão, em particular, não se adivinha fácil), mas o Governo e a política que tem implementado neste domínio são merecedores da nossa inteira confiança.
Portugal sem fogos, depende de todos!
Carlos Lopes
Deputado do PS
Acção Socialista, 14 de Julho de 2009