quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dia Internacional para a Preservação da Camada do Ozono

Hoje, faz 15 anos, que se comemora o Dia Internacional para a Preservação da Camada do Ozono, designado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, para assinalar o dia em que foi assinado o Protocolo de Montreal, em 1987, sobre as Substâncias que Prejudicam a Camada de Ozono.
Inicialmente, assinado por 46 países, o Protocolo de Montreal, no qual se comprometiam a parar de fabricar o Gás Clorofluorcarbono (CFC), principal responsável pela destruição da camada de ozono na estratosfera, foi sendo alvo de emendas e aditamentos ao longo dos anos.
A 11 de Dezembro de 1997, foi assinado o Protocolo de Quioto, em Quioto, e adoptado pela Comunidade Europeia, a 29 de Abril de 1998, onde se prevê que os países industrializados atinjam entre 2008 e 2012, uma produção de gases poluentes, em média, 5% inferior aos volumes de 1990. Este Protocolo constitui um passo em frente importante na luta contra o aquecimento global, pois contém objectivos vinculativos e quantificados de limitação e redução dos gases com efeito de estufa. Caso este Protocolo não seja cumprido, o buraco da camada de ozono pode tornar-se irreversível.
Para quem lida directamente com a problemática da protecção da camada do ozono, é gratificante saber que as medidas que vêm sendo tomadas no quadro do Protocolo de Montreal têm vindo a surtir os efeitos preconizados, e isso dá-nos mais força para continuarmos.
Mas a sustentabilidade do planeta ainda está em risco e são necessárias mudanças profundas dos paradigmas que sustentam o modelo de desenvolvimento capitalista.
É necessário reforçar ou criar políticas nacionais e municipais de redução das emissões de gazes. Pensar nas modalidades de transporte e mobilidade; no aumento da eficácia energética; no desenvolvimento das fontes renováveis de energia; nos instrumentos de mercado utilizados para reduzir o risco e adaptar a nossa economia às novas condições ambientais, assegurando uma relação saudável com a natureza, para que nos próximos anos, possamos ter uma elevada qualidade de vida com sustentabilidade ambiental.

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